"Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles."

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 6“Não deis aos cães as coisas santas, nem atireis vossas pérolas aos porcos; para que eles não as pisem com o pés e, voltando-se contra vós, vos despedacem. 12Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles. Nisto consiste a Lei e os Profetas. 13Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso é o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram por ele! 14Como é estreita a porta e apertado o caminho que leva à vida! E são poucos os que o encontram”!
Evangelho (Mateus 7,6.12-14)


Homilia:


O caminho da cruz conduz à porta apertada, a qual dá passagem para a vida no Reino de Deus. O próprio Jesus é essa porta para a vida: “Eu sou a porta; quem entrar por mim será salvo”.

Perante a permissividade sócio-moral de hoje em dia, a “porta estreita” de Nosso Senhor Jesus Cristo não é moralismo intransigente, mas responsabilidade e lucidez dos que se esforçam para ser fiéis a Deus e aos princípios evangélicos: solidariedade, fraternidade e serviço ao irmão, em vez de egoísmo, agressividade e violência; controle do consumismo em vez de idolatria do dinheiro e dos bens materiais; assimilação, enfim, do programa de santidade que Cristo expõe no discurso da montanha, cuja cobertura são as bem-aventuranças e cujo fundamento e motivação são a santidade de Deus a quem servimos: “Sede perfeitos como vosso Pai celestial é perfeito”.

A chamada de Deus à santidade é para todos; vocação comum, embora diferenciada; universal, mas pluralista. Tender para a santidade cristã não é algo facultativo e opcional, reservado somente a alguns que consagram a vida a Deus e constituíriam uma classe aristocrática ou elite de cristãos “de primeira categoria” frente à grande massa de plebeus. Não. Todo o discípulo de Cristo, e cada um segundo o seu estado, situação e carisma próprio, é chamado à santidade em qualquer situação social e trabalho: no matrimônio e na família, na vida consagrada, no trabalho de casa e do escritório, no hospital e no ensino, na oficina e no campo, por trás de um balcão, entre outros.

E que fazer para sermos cristãos santos? Nada de espetacular: amar, servir, glorificar a Deus em todas as circunstâncias da vidae e amar os nossos irmãos como a nós mesmos. Nisso se resume toda a lei de Cristo, da qual Ele foi o exemplo mais perfeito, o caminho e a porta para a vida do Reino de Deus.

Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova.

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