“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. "

Evangelho (Mateus 7,21-27)
Domingo, 6 de Março de 2011



Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 21“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus.
22Naquele dia, muitos vão me dizer: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres?’
23Então eu lhes direi publicamente: ‘Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós, que praticais o mal’.
24Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 25Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha.
26Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. 27Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!”


Primeira leitura (Deuteronômio 11,18.26-28.32)
Leitura do Livro do Deuteronômio:



Moisés falou ao povo, dizendo: 18“Incuti estas minhas palavras em vosso coração e em vossa alma; amarrai-as, como sinal, em vossas mãos e colocai-as como faixas sobre a testa.
26Eis que ponho diante de vós bênção e maldição; 27a bênção, se obedecerdes aos mandamentos do Senhor vosso Deus, que hoje vos prescrevo; 28a maldição, se desobedecerdes aos mandamentos do Senhor vosso Deus e vos afastardes do caminho que hoje vos prescrevo, para seguirdes outros deuses que não conhecíeis. 32Tende, pois, grande cuidado em cumprir todos os preceitos e decretos que hoje vos proponho”.


Segunda leitura (Romanos 3,21-25a.28)
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos:


Irmãos: 21Agora, sem depender do regime da Lei, a justiça de Deus se manifestou, atestada pela Lei e pelos Profetas; 22justiça de Deus, essa que se realiza mediante a fé em Jesus Cristo, para todos os que têm a fé. Pois diante dessa justiça não há distinção: 23todos pecaram e estão privados da glória de Deus, 24e a justificação se dá gratuitamente, por sua graça, em virtude da redenção realizada em Jesus Cristo.
25aDeus destinou Jesus Cristo a ser, por seu próprio sangue, instrumento de expiação mediante a realidade da fé.
28Com efeito, julgamos que o homem é justificado pela fé, sem a prática da Lei judaica.


Salmo (Salmos 30)

— Senhor, eu ponho em vós a confiança;/ sede uma rocha protetora para mim!
— Senhor, eu ponho em vós a confiança;/ sede uma rocha protetora para mim!

— Senhor, eu ponho em vós minha esperança;/ que eu não fique envergonhado eternamente!/ Porque sois justo, defendei-me e libertai-me;/ apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me!
— Sede uma rocha protetora para mim,/ um abrigo bem seguro que me salve!/ Sim, sois vós a minha rocha e fortaleza;/ por vossa honra orientai-me e conduzi-me!
— Mostrai serena a vossa face ao vosso servo,/ e salvai-me pela vossa compaixão!/ Fortalecei os corações, tende coragem,/ todos vós que ao Senhor vos confiais.


Homilia:


COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

(Este comentário do Evangelho foi feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês)

A SABEDORIA DO DISCÍPULO

O Evangelho distingue dois tipos de discípulos. O primeiro corresponde a quem se limita a invocar o nome do Senhor, sem que isto incida em sua vida concreta. O segundo diz respeito àquele que, depois de escutar a palavra do Mestre, esforça-se por pautar por ela a sua vida. Este é o verdadeiro discípulo!

Engana-se quem pretende demonstrar seu amor ao Mestre com palavras vazias, ou mesmo com ações grandiosas, mas incapazes de criar um relacionamento consiste com ele, porque, em alguns casos, se tornam motivo de orgulho e exibição. Isto acontece com os que invocam o Senhor com fé aparente, e até mesmo pregam e expulsam os demônios em nome dele. Como é possível que, no juízo final, o Mestre possa afirmar que não os conhece, chamando-os de "fazedores de iniqüidade"? A resposta é: simplesmente porque, embora falando sobre Jesus, suas vidas não estavam deveras alicerçadas nele. As palavras do Mestre tinham valor para os outros, não para quem se arvorava em pregador.

A sabedoria do discípulo do Reino consiste em pôr-se na escuta da Palavra do Mestre, e deixar-se guiar por ela. Nada além dos ensinamentos recebidos poderá demovê-lo do caminho escolhido. Por maior que seja a dificuldade ou a provação a que é submetido, o discípulo mantém-se firme, como uma casa construída sobre alicerces seguros. Professa a sua fé com a vida, e não apenas da boca para fora.

fonte:
http://www.npdbrasil.com.br/religiao/evangelho_do_dia_semana.htm#d7

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