Evangelho (João 17,1-11a)
Terça-Feira, 7 de Junho de 2011
Naquele tempo, 1Jesus ergueu os olhos ao céu e disse: “Pai, chegou a hora. Glorifica o teu Filho, para que o teu Filho te glorifique a ti, 2e, porque lhe deste poder sobre todo homem, ele dê a vida eterna a todos aqueles que lhe confiaste.
3Ora, a vida eterna é esta: que eles te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e àquele que tu enviaste, Jesus Cristo. 4Eu te glorifiquei na terra e levei a termo a obra que me deste para fazer. 5E agora, Pai, glorifica-me junto de ti, com a glória que eu tinha junto de ti antes que o mundo existisse.
6Manifestei o teu nome aos homens que tu me deste do meio do mundo. Eram teus, e tu os confiaste a mim, e eles guardaram a tua palavra. 7Agora eles sabem que tudo quanto me deste vem de ti, 8pois dei-lhes as palavras que tu me deste, e eles as acolheram, e reconheceram verdadeiramente que eu saí de ti e acreditaram que tu me enviaste.
9Eu te rogo por eles. Não te rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. 10Tudo o que é meu é teu e tudo o que é teu é meu. E eu sou glorificado neles. 11aJá não estou no mundo, mas eles permanecem no mundo, enquanto eu vou para junto de ti”.
Primeira leitura (Atos dos Apóstolos 20,17-27)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naqueles dias, 17de Mileto, Paulo mandou um recado a Éfeso, convocando os anciãos da Igreja. 18Quando os anciãos chegaram, Paulo disse-lhes: “Vós bem sabeis de que modo me comportei em relação a vós, durante todo o tempo, desde o primeiro dia em que cheguei à Ásia. 19Servi ao Senhor com toda a humildade, com lágrimas e no meio das provações que sofri por causa das ciladas dos judeus.
20Nunca deixei de anunciar aquilo que pudesse ser de proveito para vós, nem de vos ensinar publicamente e também de casa em casa. 21Insisti, com judeus e gregos, para que se convertessem a Deus e acreditassem em Jesus nosso Senhor.
22E agora, prisioneiro do Espírito, vou para Jerusalém sem saber o que aí me acontecerá. 23Sei apenas que, de cidade em cidade, o Espírito Santo me adverte, dizendo que me aguardam cadeias e tribulações. 24Mas, de modo nenhum, considero a minha vida preciosa para mim mesmo, contanto que eu leve a bom termo a minha carreira e realize o serviço que recebi do Senhor Jesus, ou seja, testemunhar o Evangelho da graça de Deus.
25Agora, porém, tenho a certeza de que vós não vereis mais o meu rosto, todos vós entre os quais passei anunciando o Reino. 26Portanto, hoje dou testemunho diante de todos vós: eu não sou responsável se algum de vós se perder, 27pois não deixei de vos anunciar todo o projeto de Deus a vosso respeito”.
Salmo (Salmos 67)
— Reinos da terra, cantai ao Senhor.
— Reinos da terra, cantai ao Senhor.
— Derramastes lá do alto uma chuva generosa, e vossa terra, vossa herança, já cansada, renovastes; e ali vosso rebanho encontrou sua morada; com carinho preparastes essa terra para o pobre.
— Bendito seja Deus, bendito seja cada dia, o Deus da nossa salvação, que carrega os nossos fardos! Nosso Deus é um Deus que salva, é um Deus libertador; o Senhor, só o Senhor, nos poderá livrar da morte!
Homilia:
ORAÇÃO PELOS DISCÍPULOS Jo 17,1-11a
por: Padre Bantu Mendonça K. Sayla
Jesus sabia que sua hora tinha chegado. E assim sendo, não quer deixar seus discípulos dispersos e desunidos. E sabendo também a força e o poder do encardido – que é de dispersar, criar confusão e pânico – cheio de amor, por sua fidelidade, dá glória ao Pai.
Apresenta ao Pai a oração mais sublime da unidade na comunhão do amor. Ele pede que o seu Pai revele e exalte na natureza pecadora do homem a natureza divina do Filho que é o próprio Jesus: Revela a natureza divina do teu Filho a fim de que ele revele a tua natureza gloriosa. Pois tens dado ao Filho autoridade sobre todos os seres humanos para que ele dê a vida eterna a todos os que lhe deste. E a vida eterna é esta: que eles conheçam a Ti, que és o único Deus verdadeiro; e conheçam também Jesus Cristo, que enviaste ao mundo.
Nesta oração Jesus coloca em destaque primeiro a glória conjunta do Pai e d’Ele. E ao mesmo tempo faz-nos saber que a obediência na realização da vontade de Deus seu Pai constitui a maior glória do Pai, na terra. Por isso, terminando a sua missão diz: Eu mostrei quem tu és para aqueles que tirastes do mundo e me deste. Eles eram teus, e tu os deste para mim. Eles têm obedecido à tua mensagem e agora sabem que tudo o que me tens dado vem de ti.
Mas embora eles saibam que tu me enviaste, é preciso, tu ó pai os guardes na unidade. Para que o lobo não os disperse e devore um por um. Eu peço em favor deles. Não peço em favor do mundo, mas por aqueles que me deste, pois são teus. Tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu; e a minha natureza divina se revela por meio daqueles que me deste. Esta é a preocupação do meu e do teu Jesus, que permaneçamos unidos n’Ele assim como Ele permanece no Pai. Que o lobo não nos devore. Mas tu me poderias perguntar. Padre que tipo de lobo? A resposta é muito simples. O lobo que me poder devorar, talvez não seja o mesmo que te possa devorar. Cada um tem o seu vício, hábito, dificuldade, problema que é como que o pecado de estimação que não passa de pedra no seu sapato ou no da sua família: esposo, esposa, filhos, irmãos e sei lá. E que vira e mexe nos põe de rasto. Semeando desordem, distúrbio, desunião, confusão, separação, divórcios e… É este o lobo do qual Jesus nos quer livrar na oração de hoje ao Pai do Céu.
fonte:
http://blog.cancaonova.com/homilia/2009/05/26/oracao-pelos-discipulos-jo-171-11a/
Por: Sesimar Alves / Sobral
Há 5 anos
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