“Deixai as crianças e não as proibais de vir a mim, porque delas é o Reino dos Céus”.

Naquele tempo, 13levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreendiam. 14Então Jesus disse: “Deixai as crianças e não as proibais de vir a mim, porque delas é o Reino dos Céus”. 15E depois de impor as mãos sobre elas, Jesus partiu dali.

Evangelho (Mateus 19,13-15)
Sábado, 14 de Agosto de 2010


Primeira leitura (Ezequiel 18,1-10.13b.30-32)

1A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 2“Que provérbio é esse que andais repetindo em Israel: ‘Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos ficaram embotados?’ 3Juro por minha vida — oráculo do Senhor Deus —, já não haverá quem repita esse provérbio em Israel. 4Todas as vidas me pertencem. Tanto a vida do pai como a vida do filho são minhas. Aquele que pecar é que deve morrer.
5Se um homem é justo e pratica o direito e a justiça, 6não participa de refeições rituais sobre os montes, não levanta os olhos para os ídolos da casa de Israel, não desonra a mulher do próximo, nem se aproxima da mulher menstruada; 7se não oprime ninguém, devolve o penhor devido, não pratica roubos, dá alimento ao faminto e cobre de vestes o que está nu; 8se não empresta com usura, nem cobra juros, afasta sua mão da injustiça, e julga imparcialmente entre homem e mulher; 9se vive conforme as minhas leis e guarda os meus preceitos, praticando-os fielmente, tal homem é justo e, com certeza, viverá — oráculo do Senhor Deus.
10Mas, se tiver um filho violento e assassino, que pratica uma dessas ações, 11embora o pai não as tenha praticado, e participa de refeições rituais sobre os montes, desonra a mulher do próximo, 12oprime o pobre e o necessitado, pratica a rapina, não devolve o penhor, levanta os olhos para os ídolos, faz coisas abomináveis, 13btal filho de modo algum viverá. Porque fez todas essas coisas abomináveis, com certeza, morrerá; ele é responsável pela sua própria morte.
30Pois bem, vou julgar cada um de vós, ó casa de Israel, segundo a sua conduta — oráculo do Senhor Deus. Arrependei-vos, convertei-vos de todas as vossas transgressões, a fim de não terdes ocasião de cair em pecado. 31Afastai-vos de todos os pecados que praticais. Criai para vós um coração novo e um espírito novo. Por que haveis de morrer, ó casa de Israel? 32Pois eu não sinto prazer na morte de ninguém — oráculo do Senhor Deus. Convertei-vos e vivereis!”

Salmo (Salmos 50)

— Ó Senhor, criai em mim um coração que seja puro!
— Ó Senhor, criai em mim um coração que seja puro!

— Criai em mim, um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!
— Dai-me de novo a alegria de ser salvo e confirmai-me com espírito generoso! Ensinarei vosso caminho aos pecadores, e para vós se voltarão os transviados.
— Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais. Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido!


Homilia:


Aprendamos com as crianças!
Padre Pacheco

fonte:
http://blog.cancaonova.com/homilia/

No tempo de Jesus, as crianças menores de doze anos, assim como as mulheres, os publicanos, os pastores de ovelhas e os cobradores de impostos, não possuíam valor algum na sociedade. Eram insignificantes. Todavia, os meninos ao completarem doze anos e ser levados ao templo, a partir desse momento, já passavam a ser vistos de outra forma. Daí o fato de os apóstolos impedirem as crianças de ir até Jesus. Isso não porque não gostassem de crianças; mas sim porque elas nada significavam para importunar o Mestre.

Cristo aproveita a ocasião e a oportunidade para formar os discípulos acerca do que é o Reino de Deus Pai e a quem este pertence: no caso, por excelência, às crianças. O Senhor quer ensinar-nos que o Reino nada mais é que adesão a Ele e amor fraterno aos irmãos, ou seja, as crianças têm muito a nos ensinar sobre o significado de aderir a algo e o amor fraterno.

Uma das características mais marcantes em uma criança é a confiança que ela possui no pai e na mãe – quando estes são pais e mães de verdade e não apenas genitores – é fundamental ressaltar isso em nossos dias diante de tanta irresponsabilidade paterna e materna. A criança confia plenamente no pai e na mãe e, em suas brincadeiras, se lança, se joga, nos braços deles [pais], não interessando a altura e a distância, pois sabem que estes, no momento certo, vão pegá-la, por isso, ela se abandona!

Da mesma forma, as crianças, por causa da sua sinceridade, muitas e muitas vezes, fazem os pais passarem vergonha; não porque aprontam – na maioria das vezes – mas porque não têm trava na língua, não têm máscaras, são sinceras, francas, transparentes, verdadeiras, doa a quem doer. Elas não jogam com ninguém: ou elas gostam ou não gostam de alguém. Aderir a Jesus Cristo significa justamente isso: passar a viver sem máscaras, sem mentiras, sem hipocrisia diante de Deus, de si e dos outros; significa confiar inteiramente no Senhor, sabendo que Ele não nos abandona e que vai nos segurar naqueles momentos mais difíceis em nossa vida. Aderir a Jesus Cristo é lançar-se, sem medo, ao encontro da Sua vontade e da Sua Pessoa buscando viver uma profunda intimidade com Ele.

A criança nos mostra a outra característica do Reino de Deus, que é o amor fraterno entre os irmãos. É lindo ver quando uma criança discute, briga, se desentende com a outra. Ela não teme dizer as coisas, dar-se a conhecer, dizer o que pensa à outra pessoa; ela fere a outra criança com suas palavras, com seu egoísmo, para dizer que ela é gente, humana, passiva de erros como qualquer pessoa. Todavia, passando poucos minutos, aquela criança que brigou, fez o que fez, já se encontra totalmente em paz com a outra. Para dizer: a criança possui uma capacidade de perdoar que causa inveja aos adultos, que se julgam tão sabidos e tão estudados; donos do mundo. Criança não leva mágoa e ressentimento para casa.

No amor fraterno, a criança não tem medo de sorrir e brincar; ela não leva a vida tão a sério. Bobagem quem se acha muito sério nesta vida, quem não acha oportunidade – ou melhor: quem não se dá a oportunidade – para sorrir e brincar. Aliás, quem leva tudo muito a sério acaba se achando importante demais, até mesmo para sorrir e brincar. Só quem sabe sorrir saberá tomar decisões corretas a respeito da vida, pois saberá modificar o ambiente em que vive e acabará influenciando o maior número de pessoas ao seu redor. Pela graça da alegria, recuperamos a nossa capacidade de nos divertir. Quem não souber ou não quiser se divertir não poderá ir para o céu, lugar de delícias e alegrias. Isto é o Reino de Deus, prometido às crianças.

Sejamos como as crianças: simples, alegres, verdadeiras, confiantes, inteiras em tudo que formos fazer, e, acima de tudo, com grande coragem e capacidade de tomar a decisão por perdoar.

Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova

1 comentários:

jesus nosmostra q devemos ser cm crianças na sinceridade, na pureza pois so assim nos assemelharemos a ele!

 

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