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"Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição."


Evangelho (Lucas 2,33-35)
Quinta-Feira, 15 de Setembro de 2011


Naquele tempo, 33o pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. 34Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: “Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma”.



Primeira leitura (Hebreus 5,7-9)
Leitura da Carta aos Hebreus.


7Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus por aquilo que ele sofreu. 9Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.


Salmo (Salmos 30)


— Salvai-me pela vossa compaixão, ó Senhor Deus!
— Salvai-me pela vossa compaixão, ó Senhor Deus!

— Senhor, eu ponho em vós minha esperança; que eu não fique envergonhado eternamente! Porque sois justo, defendei-me e libertai-me; apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me!
— Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Sim, sois vós a minha rocha e fortaleza; por vossa honra orientai-me e conduzi-me!
— Retirai-me desta rede traiçoeira, porque sois o meu refúgio protetor! Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, porque vós me salvareis, ó Deus fiel!
— A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, e afirmo que só vós sois o meu Deus! Eu entrego em vossas mãos o meu destino; libertai-me do inimigo e do opressor!
— Como é grande, ó Senhor, vossa bondade, que reservastes para aqueles que vos temem! Para aqueles que em vós se refugiam, mostrando, assim, o vosso amor perante os homens.



Homilia:


O coração do discípulo sabe acolher a Mãe de Jesus

Ontem, dia 14, celebramos a festa da Exaltação da Santa Cruz. E hoje São João nos apresenta o texto da crucificação do Mestre. Quero recordar a você que a crucificação era um método romano de execução, primeiramente reservado aos escravos. Nesse ato combinavam-se elementos de vergonha e tortura.

O castigo da crucificação começava com a flagelação, depois de o criminoso ter sido despido. Colocava-se, em geral, uma inscrição por cima da cabeça do condenado (cf. Mt 27,37; Jo 19,19) com poucas palavras, exprimindo o seu crime. O condenado levava sua cruz ao lugar da execução. Algumas vezes ele era apenas atado a esse instrumento de suplício.

Tendo chegado a hora d’Aquele que se fez contar entre ladrões para todos salvar, não teve outra sina senão a cruz. Assim, Jesus Cristo – como qualquer criminoso – carregou a Sua cruz e, tendo chegado ao cimo da montanha, foi pregado na cruz.

Os três evangelistas sinóticos – Marcos, Mateus e Lucas – registram a presença das mulheres, a distância, no momento da crucifixão de Jesus. João, no seu Evangelho, as apresenta ao lado da cruz – Maria Madalena e Maria, a Mãe de Jesus – acrescentando o discípulo que Jesus amava.

Há aqui um pormenor a salientar: somente o evangelista João apresenta Maria e o discípulo amado ao lado da cruz, já que Mateus, Marcos e Lucas referem que havia umas pias mulheres um pouco afastadas da cruz. O que se quer evidenciar neste pequeno trecho são as palavras de Jesus à Mãe e ao discípulo amado: “Este é o seu filho. Em seguida disse a ele: Esta é a sua mãe”.

Jesus ao dizer: “Eis a tua mãe” quer personificar – no discípulo amado – que os seguidores d’Ele são objeto do Seu amor, porque observam a Sua Palavra. E assim, Maria é proclamada Mãe de toda a Igreja.

Com as palavras ao discípulo, Cristo esclarece o Seu pensamento: “Eis a tua mãe”. Maria não é só a Mãe de Jesus, mas a Mãe dos discípulos, a Mãe da Igreja, a Mãe de toda a humanidade. O Senhor revela então a Virgem Maria a sua missão de Mãe e ao discípulo a sua missão de filho.

O episódio ficaria incompleto se João não descrevesse a atitude, o gesto e o carinho do discípulo amado: “e desde aquela hora, o discípulo recebeu-a em sua casa”.

Na cruz, completa-se a obra reveladora de Jesus, a Sua hora alcança a plena revelação. Nossa Senhora está presente em todos os momentos do ministério de seu Filho, mas, de modo mais pleno, nós a vemos nas Bodas de Caná, quando Jesus afirma que ainda não é chegada Sua hora (cf. Jo 2,4) e, agora, na hora derradeira da Sua vida, Maria assiste no calvário a consumação da hora redentora de seu Filho.

Agora é chegada a hora. É a hora do sinal maior: a glorificação de Jesus, a Sua fidelidade plena ao projeto do Pai até à morte.

Em Maria, a mulher, temos a Mãe de Deus. Maria Madalena, que sairá em busca de Jesus no horto – como no Cântico dos Cânticos – representa a nova comunidade como esposa do Ressuscitado.

O discípulo amado, representante de todos os crentes, é envolvido nessa hora, acolhendo a Mãe de Cristo no seu coração e aceitando-a como Sua Mãe. João, recebendo Maria como Mãe, representa o discipulado no qual, como filhos de Deus, nos tornamos herdeiros da vida eterna, em Jesus Cristo.

Essa cena diante da cruz está carregada de simbolismo, já que o evangelista quer apresentar a Santíssima Virgem Maria como Mãe da Igreja.

Rezemos: Maria, minha Mãe, volvei vosso olhar sobre nós e rogai a Jesus, vosso Filho, por nossas necessidades.

Padre Bantu Mendonça

fonte:
http://blog.cancaonova.com/homilia/2011/09/15/

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