
6Jesus contou-lhes esta parábola, mas eles não entenderam o que ele queria dizer. 7Então Jesus continuou: “Em verdade, em verdade vos digo, eu sou a porta das ovelhas. 8Todos aqueles que vieram antes de mim são ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os escutaram. 9Eu sou a porta. Quem entrar por mim, será salvo; entrará e sairá e encontrará pastagem. 10O ladrão só vem para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”.
João 10,1-10
Homilia narrada: (Pe Fábio de Freitas)
fonte: http://www.bibliacatolica.com.br
Homilia:
Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova
fonte: http://blog.cancaonova.com
Efetivamente, Jesus é a porta que nos abre a passagem para o encontro com Deus e com os irmãos. Todo o que entra por ela encontrará a Deus Pai que acolhe todos os filhos e a comunidade que vivem unidos no amor e sob o cajado de um único Pastor.
Assim o entenderam os apóstolos e o pôs em prática São Pedro ao abrir o Evangelho aos pagãos, como o evidencia a primeira leitura. Nela aparece o apóstolo Pedro, cabeça da comunidade cristã, dando conta a todos da sua atuação pouco “ordodoxa” no pensar dos puritanos de mente estreita, os quais lhe indagaram: “Por que entraste em casa de incircuncisos e comeste com eles?”.
Com efeito, depois da misteriosa e tripla visão que Pedro teve em Jafa enquanto orava, ao lhe apresentarem três homens que vinham de Cesaréia com um recado para ele, acudiu à casa do centurião romano Cornélio. Ao começar a falar aos que estavam reunidos em casa do centurião, o Espírito Santo desceu sobre eles, como num novo “Pentecostes pagão”, tal como tinha descido anteriormente sobre o grupo apostólico. Então, o grande apóstolo [Pedro] batizou-os em nome de Jesus Cristo, agregando à Igreja toda a família de Cornélio.
Este episódio teve importância decisiva no itinerário da primeira comunidade, pois originou a saída do ghetto judeu e a abertura missionária da comunidade cristã aos povos pagãos. Algo que depois foi ratificado pela carta apostólica do Concílio de Jerusalém, o primeiro na história da Igreja, cerca do ano 49 d. C.. As fronteiras da salvação estavam para lá das fronteiras do judaísmo. “Também os gentios Deus outorgou a conversão que conduz à vida.
Verifica-se assim o desejo de Cristo, o Bom Pastor: “Tenho outras ovelhas que não são deste redil; também a essas tenho que trazer. Ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só pastor”. Bem-aventurada a comunidade cristã de portas abertas! Feliz dela quando os seus pastores não acorrentam a força do Espírito!
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