22Celebrava-se, em Jerusalém, a festa da Dedicação do Templo. Era inverno. 23Jesus passeava pelo Templo, no pórtico de Salomão. 24Os judeus rodeavam-no e disseram: “Até quando nos deixarás em dúvida? Se tu és o Messias, dize-nos abertamente”.
25Jesus respondeu: “Já vo-lo disse, mas vós não acreditais. As obras que eu faço em nome do meu Pai dão testemunho de mim; 26vós, porém, não acreditais, porque não sois das minhas ovelhas. 27As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. 28Eu dou-lhes a vida eterna e elas jamais se perderão. E ninguém vai arrancá-las de minha mão.
29Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. 30Eu e o Pai somos um”.
(João 10,22-30)
Homilía
Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova
Segundo Jesus, a pertença a Sua grei não se funda na raça, mas tão somente na escuta da Sua voz, na obediência da fé. Ele confiou à Igreja a missão de aumentar o rebanho à medida do mundo. E o livro dos Atos dos Apóstolos mostra-nos este empenho em marcha. Por exemplo, na primeira leitura de hoje vemos como a primeira cristandade estabelece, em Antioquia, uma segunda cabeça-de-ponte para a missão aos gregos, isto é, aos pagãos, equiparável a de Jerusalém aos hebreus. Foi precisamente nesse local [Antioquia] que, pela primeira vez, se chamou “cristãos” aos discípulos de Jesus.
O Cristo ressuscitado da nossa fé, o mesmo Jesus histórico de Nazaré, não permanece em mera fórmula ou artigo de fé do credo, mas é o nosso Pastor, que nos conhece pessoalmente pelo nome e nos abre a porta, que nos conduz à vida. Por isso, anima em nós uma esperança indestrutível, a qual nos impulsiona a nos converter a um amor sem limites, a uma resignação alegre e a uma ação sempre em marcha, sem nos desinteressarmos do mundo onde Deus nos quer, caminhando como testemunhas da ressurreição de Cristo Jesus e da nossa esperança n’Ele.
A nossa alegria e esperança pascais têm de ser uma contestação categórica tanto ao derrotismo e ao conformismo, como à pressa desesperada e à revolução do ódio. A grande oração do cristão, o fundamento da sua esperança, a utopia e o projeto cristão que movem a história é o “venha a nós o teu Reino”, combinando em exato equilíbrio a atividade com a paciente espera.
E abundando em oração, não nos esqueçamos de pedir ao Senhor, em tal dia como hoje, que proveja o Seu povo de pastores idôneos que continuem a Sua missão. Abençoa-nos, Senhor, com muitas e santas vocações de homens e mulheres consagrados ao serviço do Seu Reino e dos Seus irmãos.
fonte: http://blog.cancaonova.com
Por: Sesimar Alves / Sobral
Há 5 anos
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