Se fôsseis do mundo, o mundo gostaria daquilo que lhe pertence.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 18“Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro me odiou a mim. 19Se fôsseis do mundo, o mundo gostaria daquilo que lhe pertence. Mas, porque não sois do mundo, porque eu vos escolhi e apartei do mundo, o mundo por isso vos odeia. 20Lembrai-vos daquilo que eu vos disse: ‘O servo não é maior que seu senhor’. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós. Se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. 21Tudo isto eles farão contra vós por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou”.
(João 15,18-21)



Homilia:
Padre Fabio de Freitas
fonte: http://www.bibliacatolica.com.br/




A Palavra de Cristo, a qual o discípulo trata de encarnar na sua vida e conduta, provoca frequentemente a rejeição e a hostilidade do mundo. O verdadeiro crente sofrerá por manter a sua opção pelo Evangelho, pois os seus critérios e prioridades se chocarão com os do mundo, que se fecha a Deus por desconhecê-Lo. Por tudo isso o discípulo necessita de resistência para ser diferente, pois a sua postura torna-se incômoda e arriscada.

A cruz de Cristo será sempre loucura para a sabedoria humana e escândalo para o coração do homem atual. Mas o cristão tem a incumbência de testemunhar que o futuro e a felicidade do homem só se alcançam mediante o amor que se esquece de si mesmo e vai longe, ao sacrifício e à cruz.

A nova vida do batizado tem um estilo próprio e definido que nasce dos ensinamentos e do exemplo de Jesus. E o mandato e a maneira de Cristo atuar foi amar os outros e fazer-lhes o bem. Somente amando podemos testemunhar que cremos em Cristo e renascemos de Deus; porque o que não ama e o que odeia continuam na escravidão da morte, no velho fermento da corrupção e da maldade.

O amor é o testemunho pascal que melhor se entende e que melhor pode convencer um mundo que propaga o egoísmo e o ódio. O amor é, além disso, o selo de identidade do discípulo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o sinal da primavera da fé, da Páscoa florida. Ao amor ampara-o a fé e a esperança de que o que já foi iniciado em nós – a vida nova escondida em Deus –, culminará na ressurreição final com Cristo, na nossa vitória, juntamente com Ele, sobre o pecado e o mal do mundo.

O nosso testemunho pascal do amor há de ser tanto individual como comunitário. Amar os irmãos, especialmente os mais pobres e necessitados, é testemunhar que no nosso coração se realizou a passagem das trevas para a luz, da morte para a vida, do egoísmo para a solidariedade, do ódio e da indiferença para a reconciliação e a fraternidade. Numa palavra, amar é ser testemunhas, como os apóstolos, de que vimos o Senhor com os olhos da fé e Ele entrou completamente na nossa existência.

Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova
fonte: http://blog.cancaonova.com

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