“Mulher, este é o teu filho”... “Esta é a tua mãe”.

Evangelho (Lucas 2,33-35)
Quarta-Feira, 15 de Setembro de 2010


Naquele tempo, 33o pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. 34Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: “Este menino vai ser causa tanto de queda quanto de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma”.






Evangelho (Jo 19,25-27)

Naquele tempo, 25perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”. 27Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo.


Primeira leitura (Hebreus 5,7-9)
Quarta-Feira, 15 de Setembro de 2010

Leitura da Carta aos Hebreus.

7Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido por causa de sua entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus por aquilo que sofreu. 9Mas, na consumação de sua vida, tornou-se a causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.


Salmo (Salmos 30)

— Salvai-me pela vossa compaixão, ó Senhor Deus!
— Salvai-me pela vossa compaixão, ó Senhor Deus!

— Senhor, eu ponho em vós minha esperança; que eu não fique envergonhado eternamente. Porque sois justo, defendei-me e libertai-me; apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me!
— Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Sim, sois vós a minha rocha e fortaleza; por vossa honra orientai-me e conduzi-me!
— Retirai-me desta rede traiçoeira, porque sois o meu refúgio protetor! Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, porque vós me salvareis, ó Deus fiel!
— A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, e afirmo que só vós sois o meu Deus! Eu entrego em vossas mãos o meu destino; libertai-me do inimigo e do opressor!
— Como é grande, ó Senhor, vossa bondade, que reservastes para aqueles que vos temem! Para aqueles que em vós se refugiam, mostrando, assim, o vosso amor perante os homens.


Homilia:

Comentário ao Evangelho

Nossa Senhora das Dores

A igreja celebra duas festas em honra de Nossa Senhora das Dores: a primeira na sexta feira da semana da paixão, e a segunda no dia 15 de setembro. A primeira é celebrada na Igreja desde 1727, instituída pelo papa Bento VIII. A segunda foi determinada por Pio VIII em 18 de setembro de 1814, porém já acontecia em muitas Igrejas.

É provável que a propagação da primeira festa tenha ocorrido em 1413, por ocasião do concílio provincial ocorrido em Edônia, para falar sobre os hereges hussitas, que desfiguravam as imagens de Jesus Cristo e da Virgem Dolorosa. Assim, estabeleceu-se que todos os anos, na sexta-feira seguinte ao domingo da Paixão, se celebrasse a festa da comemoração das angústias e dores da Virgem Maria.

Na festa seguinte ao domingo da Paixão, celebramos a paciência e a força com que Nossa Senhora viu a paixão de seu Filho, e depois se deixou atravessar pela espada que lhe profetizara o santo velho Simão. Na segunda festa, a de setembro, celebram-se todas as dores de Maria, principalmente as sete dores principais pelas quais Ela passou durante a vida, paixão e morte de Jesus Cristo.

Já a segunda festa tem origem com a Ordem dos Servitas, inteiramente dedicada à devoção de Nossa Senhora (os sete santos Fundadores no século XIII instituíram a "Companhia de Maria Dolorosa"), em 1667 obteve a aprovação da celebração litúrgica das sete Dores da Virgem, esta festa foi celebrada também com o título de Nossa Senhora da Piedade e A compaixão de Nossa Senhora, tendo sido promulgada por Bento XIII (1724-1730) a festa com o título de Nossa Senhora das Dores, e que durante o pontificado de Pio VII foi acolhida no calendário romano e lembrada no terceiro domingo de setembro. Foi o Papa Pio X que fixou a data definitiva de 15 de Setembro, conservada no novo calendário litúrgico, que mudou o título da festa, reduzida a simples memória: não mais Sete Dores de Maria, mas menos especificadamente e mais portunamente: Virgem Maria Dolorosa. Com este título nós honramos a dor de Maria aceita na redenção mediante a cruz. É junto à Cruz que a Mãe de Jesus crucificado torna-se a Mãe do corpo místico nascido da Cruz, isto é, nós somos nascidos, enquanto cristãos, do mútuo amor sacrifical e sofredor de Jesus e Maria. Eis porque hoje se oferece à nossa devota e afetuosa meditação a dor de Maria. Mãe de Deus e nossa.

A devoção, que precede a celebração litúrgica, fixou simbolicamente as sete dores da Co-redentora, correspondentes a outros tantos episódios narrados pelo Evangelho: a profecia do velho Simeão, a fuga para o Egito, a perda de Jesus aos doze anos durante a peregrinação à Cidade Santa, o caminho de Jesus para o Gólgata, a crucificação, a Deposição da cruz, a sepultura, portanto, somos convidados hoje a meditar estes episódios mais importantes que os evangelhos nos apresentam sobre a participação de Maria na paixão, morte e ressurreição de Jesus.

Vamos nós, cristãos, pedir auxílio à Rainha dos Mártires, para que nos mantenha afastados do pecado, e nos dê força, auxílio e paciência para levarmos a nossa Cruz.

(Fonte: site "senhoradasdores")

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