"As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço, e elas me seguem. Eu dou-lhes a vida eterna, e elas jamais se perderão.

Evangelho (Jo 10,22-30)
Teça-feira 17 de Maio de 2011.



22Celebrava-se, em Jerusalém, a festa da Dedicação do Templo. Era inverno. 23Jesus passeava pelo Templo, no pórtico de Salomão. 24Os judeus rodeavam-no e disseram: “Até quando nos deixarás em dúvida? Se tu és o Messias, dize-nos abertamente”.
25Jesus respondeu: “Já vo-lo disse, mas vós não acreditais. As obras que eu faço em nome do meu Pai dão testemunho de mim; 26vós, porém, não acreditais, porque não sois das minhas ovelhas. 27As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço, e elas me seguem. 28Eu dou-lhes a vida eterna, e elas jamais se perderão. E ninguém vai arrancá-las de minha mão.
29Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. 30Eu e o Pai somos um”.



Primeira Leitura (At 11,19-26)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.



Naqueles dias, 19aqueles que se haviam espalhado por causa da perseguição que se seguiu à morte de Estêvão chegaram à Fenícia, à ilha de Chipre e à cidade de Antioquia, embora não pregassem a Palavra a ninguém que não fosse judeu.
20Contudo, alguns deles, habitantes de Chipre e da cidade de Cirene, chegaram a Antioquia e começaram a pregar também aos gregos, anunciando-lhes a Boa Nova do Senhor Jesus. 21E a mão do Senhor estava com eles. Muitas pessoas acreditaram no Evangelho e se converteram ao Senhor.
22A notícia chegou aos ouvidos da Igreja que estava em Jerusalém. Então enviaram Barnabé até Antioquia. 23Quando Barnabé chegou e viu a graça que Deus havia concedido, ficou muito alegre e exortou a todos para que permanecessem fiéis ao Senhor, com firmeza de coração. 24É que ele era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. E uma grande multidão aderiu ao Senhor.
25Então Barnabé partiu para Tarso, à procura de Saulo. 26Tendo encontrado Saulo, levou-o a Antioquia. Passaram um ano inteiro trabalhando juntos naquela Igreja, e instruíram uma numerosa multidão. Em Antioquia os discípulos foram, pela primeira vez, chamados com o nome de cristãos.



Salmos (Sl 86)

— Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes.
— Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes.
— O Senhor ama a cidade que fundou no Monte santo; ama as portas de Sião mais que as casas de Jacó. Dizem coisas gloriosas da Cidade do Senhor.
— “Lembro o Egito e Babilônia entre os meus veneradores. Na Filistéia ou em Tiro ou no país da Etiópia, este ou aquele ali nasceu. De Sião, porém, se diz: “Nasceu nela todo homem; Deus é sua segurança”.
— Deus anota no seu livro, onde inscreve os povos todos: “Foi ali que estes nasceram”. E por isso todos juntos a cantar se alegrarão; e, dançando, exclamarão: “Estão em ti as nossas fontes!”


Homilia:



EU E O PAI SOMOS UM Jo 10,22-30
por: Padre Bantu Mendonça K. Sayla

Jesus é um personagem incômodo, ontem, hoje e sempre. A motivação desta incomodidade é que Jesus fala, diz a verdade, e a verdade é exigente, interessa a vida e incide sobre o comportamento humano: “Eu e o Pai somos um”.
Ele, revela que o povo que acorrendo participava das festas judaicas em torno do Templo, na realidade, faz parte de suas ovelhas, chamadas a escutar as suas palavras e o seguir. Foi Deus seu Pai quem lhas deu, e ninguém as arrancará da mão do Pai. Assim, Jesus desautoriza os chefes religiosos de Israel, com seu Templo e suas sinagogas, a se considerarem verdadeiros pastores. Eles ao oprimirem explorarem o povo estão rejeitando Jesus, consequentemente se excluindo do dom que o Pai comunica por Jesus.
A única verdade que Jesus trouxe que é novidade, é que Jesus é o Filho de Deus. Sua identidade é de origem divina.
Sua filiação divina se torna difícil aceitar para todo aquele que, humana e racionalmente quer entender e para tal não se abre a transcendência. Por isso, a inquietação e pergunta do Chefe do Sinédrio: “És tu o Messias, o Filho de Deus Bendito?
Ante esta pergunta, Jesus respondeu: “Eu sou” (Mc 14, 61b-62a), afirmando que o Messias é o Filho de Deus, o mundo religioso judaico, com seus chefes, pareceu acabar por causa de um terremoto tal, que provocou nos detentores o pânico total de perder o poder religioso e político, seu estado social e familiar. A reação foi chata, a morte.
Jesus provoca terremotos também hoje, nas pessoas e nos povos, enfrentando-se com as ideologias e o pensamento pós-moderno, na sociedade com suas denúncias contra o permissivismo e relativismo, com seus fortes chamamentos a reconhecer a dignidade do homem, feito à imagem e semelhança de Deus e redimido por Jesus Cristo, Salvador e Redentor.
Pela primeira vez em todos os evangelhos Jesus faz uma auto-proclamação expressiva de sua união com o Pai. A obra de Jesus é feita em unidade com o Pai. Esta obra, à qual somos chamados, é o dom do amor e da vida eterna. Seja meu irmão, minha irmã, um com Jesus. Converta-se em dádiva, graça no amor pela vida.

fonte:
http://blog.cancaonova.com/homilia/2008/04/15/eu-e-o-pai-somos-um-jo-1022-30/

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